O Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS/UFOP) no processo de redemocratização1
Arnaldo José Zangelmi
O Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) foi criado em meio ao processo de luta pela redemocratização do Brasil, no final da década de 1970 e início da década de 1980. Assim, a origem do ICHS e seus primeiros anos de funcionamento foram fortemente marcados pela interação entre as forças em disputa nesse contexto.
No final da década de 1970 foram intensificadas as negociações entre integrantes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e da Igreja Católica visando a criação de um campus da Universidade em Mariana. Tiveram destaque nesse processo o reitor da UFOP, Antônio Fagundes de Souza, o arcebispo de Mariana, Dom Oscar de Oliveira, e o cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho. Esses atores buscaram atender tanto aos interesses de expansão da Universidade quanto às intenções do Arcebispado de trazer parte da UFOP para Mariana. Assim, em 9/11/1979, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santa Maria, extensão da Pontifícia Universidade Católica (PUC) que funcionava em Mariana desde 1969, foi anexada à UFOP, dando origem ao ICHS.
Quando o Professor Antônio Fagundes de Souza assumiu a Reitoria da UFOP em 1979 as perspectivas de incorporação aumentaram sensivelmente, tanto mais que, no Diário Oficial, dia 26 de janeiro daquele ano, havia sido publicado o Estatuto da UFOP e pelo artigo 38, inciso “i” letra “l”, estava previsto o Instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes, estando, portanto, abertas amplas perspectivas para que ocorresse a incorporação dos Cursos de Mariana.
Dia 9 de novembro de 1979 o Professor Fagundes foi recebido festivamente em Mariana. Após a Missa, celebrada por D. Oscar na Igreja de São Francisco, em histórico pronunciamento, o Reitor incorporou administrativamente a Faculdade de Filosofia de Mariana à UFOP sob aplausos de quantos lotavam o referido templo. Nascia ali o ICHS!2
A influência da Igreja Católica nos primeiros anos do ICHS foi marcante, circunstância com fortes implicações políticas naquele contexto. As aulas no novo instituto iniciaram em 1981, tendo os primeiros professores sido incorporados da antiga extensão da PUC. Esses docentes eram, em sua maioria, moradores da cidade de Mariana e tinham fortes vínculos com o Arcebispado. O primeiro diretor, indicado por Dom Oscar, foi o cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho e o instituto foi estabelecido do antigo Seminário Menor (Seminário de Nossa Senhora da Boa Morte), cedido em comodato pela Igreja Católica.
Cabe frisar que o Arcebispado de Mariana tinha fortes contornos conservadores naquele período, principalmente pelo perfil de atuação de Dom Oscar, eclesiástico ligado aos setores mais tradicionais da Igreja Católica, contrários às mobilizações políticas em ascensão naquele período (OLIVEIRA; PAGNOSSA; ZANGELMI, 2011). Dessa forma, mesmo no início dos anos de 1980, entre parte significativa dos primeiros integrantes do ICHS havia forte resistência e aversão aos movimentos e atores engajados no processo de redemocratização, em âmbito local e nacional. Contrário aos setores progressistas da Igreja Católica3, esse grupo conservador argumentava pelo afastamento dos eclesiásticos em relação às mobilizações políticas, como se pode ver nas palavras do primeiro diretor do ICHS:
No documento intitulado ‘Instrução sobre a Liberdade Cristã e a Libertação’ está clara a orientação de Roma. Não compete aos pastores da Igreja intervirem diretamente na organização da política e na organização da vida social. Tal tarefa faz parte da vocação dos leigos, agindo por sua própria iniciativa, juntamente com seus concidadãos. (...) Aquela (a esquerda) preparando paióis de pólvora para desestruturar a sociedade e implantar o comunismo ateu, desumano, ditatorial, está consagrando o status quo, cristalizando os privilégios, ratificando a desigualdade social, promovendo os horrípilos bolsões de pobreza4.
A partir de 1982 foram realizados concursos para docentes do Instituto, o que transformou consideravelmente esse cenário, dando margem para uma série de conflitos em torno do exercício da autoridade no ICHS. Esses professores eram provenientes de outras regiões - principalmente Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro - trazendo novas experiências, ideias e valores, redimensionando as relações de poder no Instituto.
Menos vinculados às relações de poder locais e mais afeitos à abertura política que se delineava no panorama nacional, os novos professores disputaram diversos espaços com o grupo estabelecido. Questionamentos relativos à religiosidade e competência dos professores antigos foram frequentes nessas disputas:
Existia sim, a divergência: a divergência entre professores de Mariana, professores que tinham vindo da Católica, com os professores de fora, existia uma incompatibilidade entre eles, profissionalmente, tanto na linha de trabalho, quanto na posição. Isso havia, então era muito claro. A maioria dos professores de fora criticava muito os professores que eram de Mariana e os professores que tinham vindo da Católica. Então tinha um clima entre alguns professores. Porque tinha alguns professores que chegavam a criticar abertamente. (...) Ah, falavam que eram pessoas que não tinham mestrado, pessoas que tinham feito pós-graduação de final de semana (risos), que não tinham qualificação, que estavam muito atrasados, era nesse sentido as críticas. E eles ficavam ofendidos, eles sabiam, então eles se afastavam, eles acabavam se afastando (...). Essa questão conservadora, a questão religiosa, porque a maioria eram religiosos, entendeu? Então tinha essa questão. Então eram professores que criticavam a questão da religiosidade, falavam que estava misturando religião com história 5
Os novos professores defendiam a laicidade da instituição, buscando limitar a influência religiosa no ICHS. Além do Cônego Vidigal, primeiro diretor, o próprio Dom Oscar estava muito presente no cotidiano do Instituto, fazendo “inspeções”, buscando influenciar em seus rumos. A religiosidade, nesse
contexto, tinha um significado próprio, na medida em que os religiosos que dispunham de influência no instituto faziam parte do segmento conservador da Igreja Católica, o que obstaculizava a livre atuação política dos integrantes do instituto em prol das mobilizações pela redemocratização.
Esse embate entre os estabelecidos e os forasteiros6 no ICHS se manifestou também de várias outras formas, como nas disputas em torno do currículo acadêmico, da ocupação dos cargos administrativos, da distribuição do poder, da moralidade e da posição do Instituto frente ao panorama nacional.
Havia uma divisão muito nítida porque uma parte dos professores, principalmente os mais antigos que tinham vindo da Católica, eram professores mais conservadores, de uma faixa etária bem diferente da nossa que estávamos entrando na época. Muitos professores ligados à Igreja, tínhamos dois padres no Departamento antigo. E o Instituto havia sido criado mediante um acordo entre o governo federal, através da UFOP, e o Arcebispo de Mariana, na época Dom Oscar de Oliveira, que era uma das figuras mais destacadas do catolicismo conservador do Brasil na época. Então, eu me lembro, ele fazia medidas de inspeção aqui. Já era universidade federal, mas ele fazia medidas de inspeção, passeava pelos corredores dando o anel para as pessoas beijarem, esse tipo de postura muito antiga, que estava em descompasso com a expectativa das pessoas que chegavam aqui na época. E por outro lado, o Cônego era um pouco o representante do Arcebispo na direção do Instituto. Foi um acordo. Foi federalizado, mas o Arcebispo é que indicou o Cônego como diretor no início. Depois ele foi eleito. Houve eleições e ele foi eleito, mas no início era por indicação. Então, havia muito conflito sim. Tipo, alguns problemas da vida universitária, havia muitos conflitos, com pano de fundo subentendido de natureza política, na época aqui. Depois a coisa modificou um pouco.7
Os novos professores eram jovens, com passagens por diversas cidades e instituições de ensino ao longo de sua formação, o que contrastava com as experiências de caráter mais localista dos integrantes já estabelecidos no Instituto. Nos depoimentos, os novos professores são geralmente relacionados
às ideias e organizações de esquerda, assim como os mais antigos identificados com grupos conservadores de direita:
Existia uma ala bem radical entre os mais novos de pessoas que estavam ligadas a partidos políticos, que iam mais de coloração trotskista, se não me engano. Então, o Vila...eu não sei em que partido o Vila tá hoje, mas ele era do Partido Comunista Revolucionário, era uma subdivisão, que eventualmente até atuava dentro do PT, enfim. Tinha um outro professor que era o Canrrouber, também numa ala de esquerda bastante radical que tentava então trabalhar a renovação contra o Cônego, contra o próprio Gilberto. O Gilberto era extremamente conservador também. Então, havia essa disputa entre essa juventude intelectual e duma ala política mais radical da esquerda e esses antigos.8
A maior parte dos enfrentamentos entre esses diferentes grupos girou em torno da distribuição do poder de decisão no Instituto, sendo que o primeiro diretor, o cônego José Geraldo Vidigal, apresentava uma postura centralizadora, contrária aos anseios democratizantes dos novos professores e alunos que, cada vez mais, ganhavam espaço no ICHS. Alguns atores relacionam esse perfil centralizador à sua origem institucional:
Porque o Cônego...ele...era o antigo diretor da Escola, na época, a Escola Católica. Ele foi incorporado pelo ensino universitário e ele, no primeiro momento, ele incorporou também, na sua gestão administrativa, as suas características da administração eclesiástica.9
Apesar do grupo antigo dispor de um poder já estabelecido no município e no instituto, tendo maior controle sobre grande parte dos espaços de decisão, o grupo novo dispunha de maior proximidade com os alunos, que tiveram um papel relevante nesse processo, pressionando no sentido de uma gestão compartilhada, apoiando as greves e a democratização das instituições, mobilização essa que atingiu toda a UFOP nesse momento.
Defendíamos propostas avançadas, falávamos até em co- gestão do ICHS. Tínhamos o apoio dos alunos que em massa votaram no Celso. Eram politizados, com uma tremenda vontade de participação política e muitos eram excelentes alunos. Na greve de 85 quem apresentou a proposta numa grande
assembleia no auditório da Geologia, quem deu as cartas na greve foi o ICHS, mas a direção da ADUFOP era presidida por um colega da Nutrição, Marcos. Lutávamos por um aumento salarial, mas também pela democracia interna. Falávamos em Estatuinte, eleição direta para reitor e por aí ia.10
No entanto, as iniciativas de professores e alunos que visavam essa democratização, em especial a busca pela gestão compartilhada no ICHS, tiveram, nos primeiros anos, forte resistência da ala conservadora. Com o passar dos anos, parte desse antigo grupo acabou por se “adaptar” aos novos tempos e ao perfil das instituições públicas. A mudança de atuação de parte do grupo antigo é destacada em diversos depoimentos, inclusive nas narrativas de seus próprios integrantes, que buscaram justificar essa transformação.
Os primeiros alunos do ICHS não entenderam bem a abertura. Eles acharam que a abertura era liberdade completa. Inclusive queriam co-gestão:
A gente queria administrar o Instituto em co-gestão com o senhor.
Eu falei:
-Calma lá! Vocês estão entendendo as coisas errado. (...) Então eu tive que fazer uma educação pedagógica para eles entenderem que liberdade era essa (...). Mas depois eles entenderam que tinham que participar através dos representantes. Eles entenderam isso perfeitamente, tanto que um aluno chegou a me falar;
-Oh professor, o senhor mudou muito.
-Pra melhor ou pra pior?
-Pra melhor.
-Pois então, não fui eu que mudei, foi o contexto histórico que mudou.
Você tem que... Não é se adaptar ao contexto histórico também de acordo com a ditadura, mas também você não pode ficar dando murro em ponta de faca11.
Assim, apesar de geralmente negarem que se adaptaram ao processo de redemocratização, alguns integrantes do grupo antigo justificam sua conduta nos anos anteriores como necessária diante das condições impostas pelo regime, devendo, no entanto, transformá-la no novo contexto político. Em alguns
depoimentos, integrantes do grupo antigo argumentam que não se tratava de atores contrários ou favoráveis à democracia, mas sim de diferentes estratégias de superação das circunstâncias daquele período.
Nós temos que trabalhar sempre a favor da democracia, porque toda e qualquer ditadura tem que ser condenada (...). Também não adiantava... Há processos. Você tem que usar uma metodologia para reverter a situação. O que aconteceu com muito brasileiro aí é que acabou sendo preso e não conseguia o que ele queria. E alguns ficaram aqui no Brasil armando, no bom sentido, a volta da democracia. O Dom Oscar é um deles.12
Embora haja um aparente consenso em torno da necessidade e inevitabilidade das transformações em curso, é possível observar diferentes compreensões sobre o significado do processo de redemocratização entre integrantes dos diferentes grupos. Apesar de nenhum ator se posicionar abertamente contra a democracia, hoje palavra de ordem quase universal, percebemos que esse termo está longe de possuir um sentido unívoco.
O grupo antigo fala em democracia de forma bastante genérica, a associando à busca por bem-estar social, pela melhoria nas condições de vida, saúde, educação, sem, contudo, remeter à tomada de decisões políticas e distribuição do poder. Ao exaltar os valores democráticos de certos grupos, argumentam que “no momento que ele (Departamento de História) era politizado, ele fazia tudo pra que... pra questão da equidade, da igualdade social... da democracia”13, tratando democracia como sinônimo de justiça e igualdade social. Nesse sentido, democracia pode existir mesmo num modelo político centralizador e autoritário, desde que este atenda às necessidades básicas da sociedade.
Já os integrantes do grupo que chegou posteriormente, com ideais constituídos e alimentados pelas mudanças na política nacional, têm uma ideia de democracia enquanto mudança política e sistêmica, como distribuição do poder para todas as instâncias da sociedade, colocando a gestão compartilhada e eleições diretas como questões centrais. Nessa perspectiva, somente assim seria possível alcançar igualdade e justiça social.
Muitos professores do grupo novo consideram que o discurso democrata do grupo antigo é um subterfúgio para o não reconhecimento de seu conservadorismo e autoritarismo, assim como a negação de sua derrota política no processo de redemocratização.
Eu acho que eles eram democratas da mesma maneira que os próprios militares diziam que eram democratas, que iriam restabelecer a democracia e tudo mais. Não havia um discurso de defesa explicita de um regime duro, militar, isso não havia. Mas havia uma acomodação, comodismo, digamos assim, em relação à situação. Não achavam que se devesse tentar nada demais.14
Os novos professores e alunos conseguiram, já na primeira metade da década de 1980, fortes avanços no Instituto. Nesse enfrentamento, puderam transformar o currículo acadêmico, limitar a influência religiosa nas decisões do instituto e conquistar uma gestão administrativa menos centralizada. É reconhecido entre a maioria dos atores, dos diferentes grupos, que o Cônego Vidigal modificou sua postura em seu segundo mandato como diretor, a partir de 1985. A influência de Dom Oscar no ICHS também foi enfraquecida ao longo dos anos, diante das novas forças em ascensão. Essas transformações, ao ampliar os espaços de atuação, possibilitaram que o ICHS também alçasse maior participação nas mobilizações políticas pela redemocratização na UFOP e na sociedade em geral, participando das entidades sindicais, pressionando pela democratização na administração da Universidade, contribuindo na organização de greves e protestos15.
Nota:
1Adaptado de ZANGELMI, Arnaldo J. História, memória e identidade num instituto dividido. Fênix: revista de história e estudos culturais. Vol. 7, no 2, 2010.
2 Palestra proferida pelo Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho dia 9 de novembro de 2004 na abertura do I Encontro Memorial do ICHS. Disponível em <http://ichs.ufop.br/diretoria-0>. Consulta em 22/06/2017.
3 Durante o regime civil-militar, algumas divisões internas na Igreja Católica foram acentuadas, especialmente entre setores ditos progressistas e conservadores, que se posicionaram de forma diferente em relação à repressão estatal. Os chamados progressistas atuaram principalmente entre as décadas de 1970 e 1980, sendo fortemente influenciados pelas diretrizes do Concílio Vaticano II (1962), da Conferência de Medellín (1968) e pela Teologia da Libertação. Esses grupos, articulando fé e política, deram base para uma série de mobilizações de organizações e movimentos sociais populares, principalmente no processo de redemocratização, atuação que foi de encontro aos setores conservadores, de orientações religiosas e políticas tradicionais, fortemente alinhados com o status quo. Um exemplo dos impactos concretos dessas diferentes linhas de atuação pode ser visto em Oliveira, Pagnossa & Zangelmi (2011), que analisaram os processos de transformações na Arquidiocese de Mariana através de seus jornais.
4Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho Jornal O Arquidiocesano. Ano XXVIII, Mariana, 7 de setembro de 1986.
5ML, ex-aluna da segunda turma de História do ICHS. Entrevista ao autor em 14/10/2003. A pesquisa utilizou a história oral como principal metodologia (AMADO & FERREIRA, 2002). Os nomes dos entrevistados não foram publicados, visando preservá-los de possíveis constrangimentos.
6A obra Elias & Scotson (2000) é reveladora nesse sentido, ao abordar as relações sociais, estigmas e enfrentamentos entre um grupo já estabelecido num espaço há muito tempo e outro forasteiro. Também é revelador seu argumento de que, em momentos de mudanças no equilíbrio de poder, essas relações ganham novos contornos, como ocorreu no processo de redemocratização.
7JD, ex-professor do ICHS (grupo novo). Entrevista ao autor em 02/07/2003.
8 OR, ex-aluno do ICHS. Entrevista ao autor em 16/09/2003.
9 TC, ex-professor do ICHS (grupo antigo). Entrevista ao autor em 12/10/2003.
10VL, ex-professor do ICHS (grupo novo). Entrevista ao autor em 08/08/2003.
11 Entrevista cedida ao autor por C G (grupo antigo) em 13 de agosto de 2004.
12 Entrevista cedida ao autor por C G (grupo antigo) em 13 de agosto de 2004.
13 HB, ex-professora do ICHS (grupo antigo). Entrevista cedida a Caio Pinheiro Teixeira em 22/02/2003.
14 JD, ex-professor do ICHS (grupo novo). Entrevista ao autor em 02/07/2003.
15 Um desses protestos ocorreu em 19/03/1984, organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFOP), vinculado à União Nacional dos Estudantes (UNE) naquele período. Os manifestantes reivindicavam eleições diretas (para reitor e presidente), recursos para a Educação, manutenção dos bandejões e criticavam o FMI e os militares. Ver fotos em anexo.
Anexo: Fotos do protesto em Ouro Preto em 19/03/1984
Referências Bibliográficas
AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta M. (orgs). Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John. Estabelecidos e Outsiders. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
OLIVEIRA, Fabrício R.C., PAGNOSSA, Tadeu P., ZANGELMI, Arnaldo J. Os processos de transformações na Arquidiocese de Mariana: uma análise dos jornais “O Arquidiocesano” e “O Pastoral”. Mneme: revista de humanidades. V. 12, no 29, 2011.
ZANGELMI, Arnaldo J. História, memória e identidade num instituto dividido.
Fênix: revista de história e estudos culturais. Vol. 7, no 2, 2010.